No dia 24 de novembro, a paralisação unificada entre Metrô, CPTM, Sabesp e outras entidades estaduais foi aprovada por meio de votação em assembleia. A greve conjunta, marcada para esta terça-feira (28), tem como justificativa a tentativa de barrar o processo de concessões e privatizações do Governo do Estado de São Paulo, o que também envolve o transporte sobre trilhos.
As linhas que serão afetadas são:
Metrô
Linha 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi)
Linha 2-Verde (Vila Madalena – Vila Prudente)
Linha 3-Vermelha (Barra Funda – Itaquera)
Linha 15 – Prata (Vila Prudente – Jardim Colonial)
CPTM
Linha 7-Rubi (Brás – Jundiaí)
Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)
Linha 11-Coral (Luz – Estudantes)
Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)
Linha 13-Jade (Eng. Goulart – Aeroporto Guarulhos)
As linhas já concedidas à iniciativa privada operarão normalmente, assim como o sistema de ônibus municipal e intermunicipal. Estas linhas privadas são:
Linha 4-Amarela (Luz – Vila Sônia)
Linha 5-Lilás (Capão Redondo – Chácara Klabin)
Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Amador Bueno)
Linha 9-Esmeralda (Osasco – Mendes Vila Natal)
O governo de São Paulo declarou em nota que “a paralisação marcada para a próxima terça-feira (28) é motivada por interesses exclusivamente políticos, já que a pauta principal dos sindicatos não está ligada a causas trabalhistas”.
Em contrapartida, o Metrô e a CPTM podem considerar a suspensão da greve se o governo estadual concordar em adotar a medida de “passe livre” na data agendada.
A rede metroviária da cidade de São Paulo é composta por seis linhas, sendo duas privadas, atendendo cerca de 5 milhões de passageiros diariamente. As sete linhas de trem, sendo duas privadas, transportam aproximadamente 1,9 milhão de passageiros por dia.