No cenário atual, as metas globais de descarbonização estão redefinindo o futuro da indústria automotiva. Com diretrizes que visam a sustentabilidade, os carros do amanhã serão cada vez mais avaliados por sua contribuição para a redução de emissões de carbono. Esses veículos, que poderão ser conectados, autônomos, compartilhados e alimentados por baterias ou motores alternativos, estão no centro das estratégias de negócios voltadas para a sustentabilidade.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o setor de transportes é responsável por 23% das emissões anuais de gases de efeito estufa (GEE) no mundo, sendo 72% provenientes do transporte rodoviário. A campanha da ONU para mitigar os impactos das mudanças climáticas estabelece a meta de zero emissões líquidas de GEE no transporte terrestre até 2050, um desafio que requer um esforço conjunto.
Matriz energética: Caminho para a descarbonização
A transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável é essencial para a descarbonização. Veículos híbridos, combinando motores elétricos e combustíveis alternativos como etanol e hidrogênio verde, representam um passo importante nesse processo. No Brasil, os biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, são líderes em eficiência ecológica comparados aos combustíveis fósseis. Produzidos a partir de fontes renováveis, esses biocombustíveis têm um papel crucial na redução da poluição e no desenvolvimento econômico regional.
“O uso de biocombustíveis também reduz a poluição, promove desenvolvimento e reduz desigualdades regionais, gerando trabalho e renda nas áreas produtoras”, afirma Alejandro Bossio, diretor de Negócios Monômeros da BASF.
A introdução de aditivos para combustíveis, que promovem a limpeza do sistema de alimentação e aumentam a eficiência do combustível, também contribui para a redução das emissões de poluentes.
Inovação e sustentabilidade na indústria automotiva
A atualização constante da indústria automotiva é fundamental para o desenvolvimento de veículos sustentáveis. Novos produtos estão sendo desenvolvidos para tecnologias híbridas e carros elétricos.
“Comparado às misturas não inibidas de glicol/água, o produto mantém baixa condutividade elétrica constante, garantindo proteção contra corrosão e segurança elétrica do sistema”, explica Luis Fernando Sabino, especialista técnico de Soluções para Combustíveis e Lubrificantes da BASF.
Redução de peso e economia circular
Os plásticos desempenham um papel crucial na concepção e produção de veículos sustentáveis, permitindo flexibilidade de design e redução de peso, o que se traduz em menor consumo de combustível. O aumento do conteúdo reciclado, proteção contra eletrificação, construção leve e novas aplicações são alguns dos desafios da mobilidade que os plásticos ajudam a enfrentar.
Em 2022, a indústria automobilística consumiu cerca de 40% a mais de resinas plásticas pós-consumo recicladas em comparação ao ano anterior, conforme estudo da PICPlast.
“O potencial de crescimento da economia circular nessa indústria é enorme. Já é possível reciclar partes com contaminantes, como para-choques e baterias, sem perda de qualidade”, explica Jade Rodriguero Dino, do marketing de Aditivos para Plásticos da BASF.
“Somos parceiros estratégicos para proporcionar essas novas possibilidades, garantindo a melhoria da durabilidade e da estética, mantendo características competitivas de custo.”
A revolução verde da indústria automotiva está em pleno curso, impulsionada pelas metas globais de descarbonização e pela inovação constante. Dentro deste cenário, a celebração do Dia do Automóvel, que aconteceu no último dia 13, ganha um novo significado, refletindo o compromisso com um futuro sustentável e a mobilidade responsável. A combinação de biocombustíveis, inovação tecnológica e economia circular é fundamental para alcançar um transporte mais verde e eficiente, promovendo a sustentabilidade e a proteção ambiental.
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