A estação mais fria do ano, até então, segue marcada por temperaturas acima ou muito acima da média para a época, inclusive na Região Sul do país onde foi registrado ocorrências de frio intenso, calor, tempestades fortes e ciclones extratropicais. Claro que tudo isso tem um empurrão do evento “El Niño”, mas também das mudanças climáticas.
O ar quente vai manter as temperaturas altas no Norte, Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste nos últimos dez dias do mês. Há chance de recordes históricos de calor em algumas cidades.
Boa parte do Brasil terá pouca chuva até o fim de agosto. Os acumulados mais altos tendem a se concentrar no Sul, onde em vários municípios os volumes devem ficar entre 100mm e 150mm nas próximas duas semanas.
A influência do ar frio vai se concentrar principalmente no Sul, especialmente no Rio Grande do Sul. Uma primeira massa de ar frio, que não será forte, ingressa no fim de semana dos dias 19 e 20 de agosto, impulsionada por um novo ciclone extratropical.
Uma segunda massa de ar frio, pode chegar com maior intensidade entre os dias 24 e 26, mas será por um curto período de tempo e o calor retorna nos últimos dias do mês.
O período entre os dias 22 e 27, terá um clima quente no Centro do Brasil e algumas cidades do Centro-Oeste e do Sudeste podem ter calor extremo, com sensação térmica acima do verão. Algumas cidades do interior de São Paulo, por exemplo, podem ter marcas perto de 40ºC e na capital paulista podem ocorrer máximas altas também, talvez perto ou em nível recorde para agosto.
Vale lembrar que o inverno é uma estação seca e com chuvas escassas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, agosto é o mês mais seco do ano.
Fonte: METSUL – Meteorologia